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CHARLOTTESVILLE, surreal protesto neonazistas



Fiquei chocada com essa notícia. O calendário marcava o ano de  2017, e ao rever as imagens depois de tomar um fôlego, voltei no tempo e senti uma agonia a deparar com cenas de intolerância que sempre são escritas  com muita dor, sangue e sofrimento.

E a propagação do ódio a favor de uma supremacia branca e conservadora em pleno século 21, na era da informação. Para quem quiser ver e constatar o perigo eminente que isso representa.

Engraçado, li um artigo outro dia na Folha de SP que este século teve um crescimento significativo de guerras civis - tendo a internet com uma grande aliada para objetivos transnacionais e predomínio de ideologia extremista. A plataforma digital, influenciando mentes vazias a favor do nada, digitalizadas pela maldade.

Em CharlottesVille, Virgínia, o protesto planejado que começou na última sexta-feira (10), por nacionalistas brancos, terminou em pânico em uma cidade dos EUA, mas a cena surreal, mexeu com o mundo todo. Apesar que as atrocidades contra minorias são praticadas neste exato momento.A confusão violenta pode terminar numa guerra civil ou Deus sabe lá o que...

O governo decretou estado de emergência e policiais estão nas ruas para limpar a area. Mas essa limpeza étnica precisa é ser banida, pra todo o sempre. Com uma vigilância extrema de que a democracia é sempre o melhor caminho.

Nessa foto que é de uma sequência de um vídeo exibido nas redes sociais e jornais de todo o mundo, este rapaz parece dar um soco no rosto de uma pessoa que parece ser de uma mulher. E acredite: os slogans da era nazista estavam presentes no canto, cartazes, nos nervos e nos gestos.

É a propagação do ódio trazendo em cena as feridas abertas que estão longe de cicatrizar, apesar dos avanços. Um choque de realidade de que a linha é tênue e que muitos países ainda vivem o horror do fascismo totalitário e da supremacia branca, do trabalho escravo, da exploração sexual, do tráfico de pessoas, do racismo, da xenofobia, do ódio, das desigualdades, do fascismo, do sofrimento. Da falta de amor.

Quem conhece a história sabe bem o que isso representa, que transcende o início das escritas entre as décadas de 1920 e 1940, com o surgimento do fascismo e seu desenvolvimento em alguns países da Europa. E da força totalitária desse perigo nos países que estavam enfraquecidos após a primeira guerra mundial.

É um choque de realidade do horror que existe no mundo. Mesmo que o fascismo tenha perdido força após a segunda guerra, ele persiste. Embora Itália e Alemanha tenham sido os exemplos mais nítidos de funcionamento do sistema fascista, ele está em qualquer lugar.


#Charlottesville

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