Após depoimento de 10 horas, defesa do ex-procurador Marcelo Miller questiona pedido de prisão de Janot
O depoimento do ex-procurador da República, Marcelo Miller, último a ser ouvido ontem (8), terminou a 1h da manhã. Foram cerca de 10 horas de interrogatório. A defesa do procurador questionou o pedido de prisão feito por Janot, antes da conclusão do " longo depoimento".
O advogado de Miller, André Perecmanis, disse que soube pela imprensa do pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e questionou a ação.
“Nós estamos sabendo pela imprensa, agora, se realmente for verdade, causa muita espécie. Por que esse pedido de prisão antes do depoimento? Para que o depoimento, então?”, questionou.
“Dez horas de depoimento para já ter um pedido [de prisão] pronto? Então para quê esse depoimento? Se o procurador-geral fez o pedido de prisão, para que pediu para ele [Miller] ser ouvido? As declarações dele [Miller] não interessam ao Ministério Público?”
A PGR suspeita que o ex-procurador atuou como “agente duplo” durante o processo de delação dos executivos da J&F. Miler que fazia parte da equipe Rodrigo Janot, estava na procuradoria no período das negociações e deixou o cargo para atuar em um escritório de advocacia em favor da J&F.
No no final da noite de ontem, o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Miler e do empresário Joesley Batista, além do ex-executivo da J&F Ricardo Saud, que também prestaram depoimento. Joesley classificou os áudios graves como uma "conversa entre bêbados".
O advogado de Miller, André Perecmanis, disse que soube pela imprensa do pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e questionou a ação.
“Nós estamos sabendo pela imprensa, agora, se realmente for verdade, causa muita espécie. Por que esse pedido de prisão antes do depoimento? Para que o depoimento, então?”, questionou.
“Dez horas de depoimento para já ter um pedido [de prisão] pronto? Então para quê esse depoimento? Se o procurador-geral fez o pedido de prisão, para que pediu para ele [Miller] ser ouvido? As declarações dele [Miller] não interessam ao Ministério Público?”
A PGR suspeita que o ex-procurador atuou como “agente duplo” durante o processo de delação dos executivos da J&F. Miler que fazia parte da equipe Rodrigo Janot, estava na procuradoria no período das negociações e deixou o cargo para atuar em um escritório de advocacia em favor da J&F.
No no final da noite de ontem, o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Miler e do empresário Joesley Batista, além do ex-executivo da J&F Ricardo Saud, que também prestaram depoimento. Joesley classificou os áudios graves como uma "conversa entre bêbados".
A prisão foi solicitada ao ministro Edson Fachin, relator das investigações da J&F, após o procurador-geral concluir que os colaboradores esconderam do Ministério Público fatos criminosos que deveriam ter sido contados nos depoimentos.
A conclusão de que os delatores omitiram informações passou a ser investigada pela PGR na segunda-feira (4) a partir de gravações entregues pelos próprios delatores como forma de complementação do acordo, firmado também com Ricardo Saud, ex-executivo da empresa, e Francisco e Assis e Silva, advogado do grupo empresarial.
A assessoria da J&F disse desconhecer até o momento a informação sobre o pedido de prisão de Joesley e de Ricardo Saud. No depoimento, eles também não falaram com å imprensa .
Com: Agência
A conclusão de que os delatores omitiram informações passou a ser investigada pela PGR na segunda-feira (4) a partir de gravações entregues pelos próprios delatores como forma de complementação do acordo, firmado também com Ricardo Saud, ex-executivo da empresa, e Francisco e Assis e Silva, advogado do grupo empresarial.
A assessoria da J&F disse desconhecer até o momento a informação sobre o pedido de prisão de Joesley e de Ricardo Saud. No depoimento, eles também não falaram com å imprensa .
Com: Agência
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