Pular para o conteúdo principal

Em votação virtual, maioria dos ministros do Supremo negam liberdade de Lula



A maioria dos ministros da segunda Turma do STF, negou no plenário virtual, o pedido de reclamação que pede a liberdade do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). Justificativa técnica para tomar essa decisão engloba a que já foi debatida pela suprema Corte no pedido de habeas corpus no mês passado. Resultado do colegiado deve ser publicado amanhã, já que o julgamento do pedido de Lula, em plenário virtual, começou no último dia 4. Como o prazo é de 10 dias,  os ministros do colegiado  têm até as 23h59 desta quinta (10) para apresentar os votos – o resultado pode  deve ser conhecido entre quinta e sexta, dia  (11).
Processos incluídos neste tipo de análise, geralmente não demandam teses e discussões longínquas. O que poderia justificar a decisão de envio do ministro, Edson Fachin, relator do caso; já que na plataforma costumam seguir o entendimento consolidado no plenário do STF.
Faltam votar os ministros: Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.Se um deles pedir destaque do tema ou se a defesa do ex-pres pedir destaque e sustentação oral, o julgamento desse pedido pode sair do plenário virtual. No mais, regras preveem concordar ou discordar com o relator.
O ex-presidente Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4 Região (TRF-4), segunda instância da Lava Jato, a 12 anos e 1 mês de prisão, em regime inicialmente fechado. A condenação se refere ao processo relacionado a um apartamento triplex no litoral de São Paulo. Lula nega as acusações. O argumento da defesa do petista é que a prisão de Lula não poderia ter sido decretada pelo juiz Sérgio Moro (no dia 5 de abril), sem que o tribunal de Porto Alegre tivesse analisado os embargos de declaração pendentes de análise no TRF-4. Os recursos só foram julgados em 18 de abril.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Operação "Tesouro Perdido" deflagrada pela PF revela a maior apreensão de dinheiro em espécie da história do Brasil, valor total foi de 51 milhões, atribuído a ex-ministro Geddel

Imagens: PF A operação deflagrada pela Polícia Federal ontem (5), após dados coletados nas últimas fases da Operação "Cui Bono " , (terceira nesta fase e braço da Lava-Jato) que investiga desvios na Caixa Econômica Federal,  revelou a maior quantia em espécie já apreendida na história do Brasil. Foram  mais de 15 horas contabilizando as cifras, com o valor final  vindo  à tona já na madrugada desta quarta-feira (6), num total de: R$ 51.030,866, 40 . (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos). Sendo: R$  42.643,500,00 (Quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688, 000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos).  As cifras milionárias em espécie  foram atribuídas ao ex-ministro, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na terceira fase da operação.  O dinheiro vivo   estava escondido  em um apartamento em area nobre de Salvador, no bairro da Graça, acoplados

Moro depoe na sede da Polícia Federal

Foto Eduardo Matysiak / Futura Press Iteressante ver hoje o formato da  divisão de direita e esquerda em Curitiba no Paraná, que em 2016 defendia o ex-juiz Sérgio Moro no acampamento da Lava Jato, ganhar o contexto  de anti-esquerda, extrema-direita e extrema-direita, por um fechado com Bolsonaro, nesse retorno do ex-ministro da pasta da Justiça (ao seu território), agora para depor em uma oitiva na Superpotência da Polícia Federal, num inquérito que investiga supostas tentativas de Jair Bolsonaro de interferir politicamente na corporação. Antres de deixar à pasta, Moro figura acionada no combate à corrupção no governo fez  graves acusações ao presidente da República, num desfecho de muitos arranhões, após Mauricio Valeixo, ser exonerado da direção-geral da Polícia Federal. Moro também pode virar reu neste caso.  O presidente Jair Bolsonaro rebateu na semana passada essas acusações do agora ex-ministro,  afirmando que o ex-juiz tentou negociar a troca no comando da PF por